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sábado, 30 de dezembro de 2023

Reflexão de uma vida

 

Reflexão de uma vida

Hoje não falo especificamente deste ano.

Sou um homem (como todos) formado por camadas.

          1 – O homem espiritual que traz a bagagem de milênios e períodos vividos aqui.

          2 – O homem mental que traz a bagagem desta vida atual, comunicando com o espiritual.

          3 – O homem denso, o que abriga o espiritual e o mental e que vive como todos os demais, com suas angustias, paixões, dores, tristezas, alegrias, amor, esperanças...

          4 – O homem profissional.

Precisei desenvolver ao longo destes anos uma memória, um meio de aprender, compreender as coisas e a viver.

Apanhei muito e claro bati também (não no sentido físico)

Aceitei de bom grado tudo o que encontrei pela frente, com algumas murmurações logo deixadas de lado, mas encarei meus desafios, dores, doenças, desamores, desprezo.

Entendi, desde muito cedo, que cada um de nós é um universo e como tal complexo e que devo aceitar as pessoas como elas são.

Todos nós temos uma história e continuamos a escrever. Perdoar e se perdoar é regra básica para viver. Passamos por situações as quais as vezes provocamos e nós nos machucamos com isto. Mas é a vida, experiências.

Entendi que ideias e pensamentos nada são sem a ação, sonhos podem ser devaneios se não tiver ação.

 Quando me maltratam sei que não estão tratando de mim mas deles, e que devo respeitar, é o reflexo do momento e o que precisam é de compreensão e afeto não de culpa-los.

Tive que me tornar flexível e moldável às situações, seria uma vida infernal não se adaptar.

Já passei pelo vale da morte várias vezes e dele saí. Ainda não é chegada a hora que de fato vem. Falo sobre a morte com naturalidade vez que ela se aproxima a cada segundo, não a busco, mas ela vem e que para encontra-la é que estamos aqui. Alguns estranham isto, me acham taciturno, um pouco Fernando Pessoa e outros. Não tem problema a gente se encontra do outro lado.

Procuro viver uma vida onde se não posso ajudar não atrapalho.

Faço tudo pelos que amo e as vezes sou entendido como intrusivo, mas eu sei das minhas intenções. Isto basta.

Embora não pareça tenho uma autoestima elevada, sei do meu potencial sem arrogância. Mesmo que alguns me achem assim. Não preciso de seguidores para que me elogiem, curtam minhas postagens, sei quem sou.

Escrevo e escrevo muito meus pensamentos,  aliás deixados de postar,  mas algum dia alguém irá abrir meus textos e daí, tarde demais poderão saber o quanto expressei minhas opiniões.

Não julgo, por vezes comento, quando alguém me conta histórias, aceito e compreendo seus motivos, era a fase que vivia.

Tomei muitos porres dos quais não me envergonho, foi aprendizado também e foi o momento.

Não entendia bem a graça que havia no sexo até descobrir que sou um demisexual – aquele que só tem prazer quando há ligação além do corpo – e vejo as pessoas que buscam o prazer pelo prazer fugaz também de certa forma ainda não entenderam o que sejam, talvez estejam em busca de algo a mais para que se sintam repletas.

Prefiro a solitude que estar em multidão vazia.

Trago lembranças – superadas – de situações deste o Coliseu, e trago lembranças felizes pelo que fiz de bom também. Das pessoas que em outras épocas convivi bem ou não – foi parte da evolução e hoje encontro meus antigos inimigos por aqui, não somos inimigos mas desafetos que jogam espinhos em meu caminho, entendo-os, eles não sabem que aqueles foram outros tempos, outra personalidade alma, outra situação.

Sempre fui muito ajudado principalmente por Deus que nunca me abandonou – embora as vezes acho que sim e tomo bronca – e por anjos que Ele tem espalhado pela Terra, - quando fui desenganado por médicos, eles, os de sempre desde a tenra infância, apareceram sorriram para mim eu sorri e ninguém entendeu o motivo – um ano após o exame revela que não há mais nada, para espanto dele e dizer em milagre. Quem estava comigo à época para se proteger do luto se afastou – e Deus não me abandonou, Ah quando falo em anjos devo dizer que eles não têm asas e que só foram incorporadas para que o povo pudesse compreender a locomoção deles, mas pensem pela lógica...

Há sim um local de sofrimento, conheço o local do limbo onde ainda é possível retornar a vida pessoas que após irem receberam permissão para voltar.

Nunca gostei da zona de conforto material, acho isto uma prisão voluntária, sempre procurei criar e já me ferrei por isto, estudar, aprender coisas novas,

Sou estável em relacionamentos, gosto da troca de ideias, do livre pensar, da liberdade expressão e opiniões, da liberdade responsável, do companheirismo, do apoio emocional e material, não cobro – ofereço.

Para ensinar profissionalmente ( já treinei centenas) sou as vezes incompreendido – ensino forçando a pessoa a pensar, se a pessoa é leiga, tenho um método, se não é cobro dela aquilo que deveria saber e que vá pesquisar não me perguntando o óbvio.

O homem profissional cobra e cobra muito a responsabilidade de cada um, não tolero gente folgada, gente que gosta de não trabalhar em finais de semana para curtir o lazer (merecido) deixando a responsabilidade profissional de lado.

Já dispensei sumariamente profissionais por isto, e ficando a noite toda fazendo o que ele deveria ter feito, mas preferiu curtir a trocar a data.

Nunca alguém trabalhou quando esteve doente ou com problemas na família.

Os bons ficam muito tempo, tenho alguns com mais de 20 anos de companheirismo.

Tive uma carreira meteórica na área de TI, provavelmente por estudar muito e me dedicar. Não foi fácil e nunca pisei em ninguém, fui escada para aqueles em quem acreditei.

Muitos colaboradores, que tive, são hoje diretores em grandes instituições, treinei-os, aprendi com eles sinergicamente e sempre deixei-os livres para que progredissem.

No lado pessoal nunca me viram discutindo por coisa alguma, já no profissional dou minhas duras sim e muito duras. Até em filhos e companheiras quando mancou no profissional ouviu, mas não associo ao lado pessoal.

Nunca prendi alguém qualquer situação, não controlo.

Tenho mil defeitos e por saber disto aceito e respeito os dos outros, as vezes o que não acho como defeito em mim poderá ser para os outros, depende do momento, da criação, do circulo.

Se erro, e errei muito e ainda errarei, como cobrar a santidade dos demais.

Hipocrisia é algo que não carrego e erro ao falar o que penso espontaneamente.

Nunca comecei algo não pensando em como desejo que termine. Isto, no pessoal, só me ferra.

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

A VIAGEM

Tudo era uma só luz. 
Havia harmonia e paz!!! 
Não havia formas mas todos estavam em um mesmo propósito. 
Era um só corpo homogêneo. 
Os últimos detalhes estavam sendo trocados. 
...
Como um burst chegou!!!
...
Agora havia uma forma. 
Não era mais um só corpo. Era distinto. 
Ele via ao seu lado uma criança. 
Havia comunicação. 
Comece aqui, disseram para ele. 
Enquanto ele fazia o que lhe fora mandado e era parte da preparação para sua missão a criança apenas sentia. 
Depois de anos o promoveram e lhe deram algo maior: comece este. 
Anos já tinham se passado desde que ele veio. 
Já não via mais a criança, estava crescendo. 
Ficou neste trabalho por vários anos, até que: Comece este aqui. 
Neste longo período de tempo com o trabalho pesado notou que a criança agora se tornara um adulto. Olhou para seu suas mãos e notou que carregava já as marcas de anos. Ainda não estava pronto. 
Anos se passaram até que lhe disseram: agora vá, mas continue trabalhando. 
Entrou no carro e partiu. 
Era noite. Estrada encaixada. Estreita. 
Via ao longe luzes que indicavam ser uma cidade. 
As laterais do carro as vezes parecia roçar os barrancos. 
Algumas vezes os fracos faróis pareciam se apagar fazendo o caminho ainda mais escuro. 
Ao lado margeava um rio que por vezes era visto. Que vontade de chorar. Lágrimas vertiam. 
As vezes raios iluminavam a cabine, estava só. 
Por vezes encontrava algum lugar para que os carros que vinham de frente pudessem passar. Quando não encontrava lugar para ceder passagem subia nos barrancos. 
Nunca foi ultrapassado, parecia que só ele seguia para aquelas luzes. Não tinha retrovisor, só via a frente. 
Por um tempo uma luz permaneceu iluminando a cabine.
...
Escuridão total no interior. 
Os raios rápidos não mais voltaram e assim foi por um bom tempo. 
Um outro raio apareceu e ficou por muito tempo na cabine mas não iluminava, era apenas uma forma de luz escura, um morfeu. 
Ele via o adulto. Lágrimas escorriam pela face. Precisava de luz. 
Encontrou pendurado a beira de estrada um lampião, limpou e o acendeu. Iluminou o espaço até que o pavio se molhou e apagou. 
Lágrimas escorrem pela face. Adormeceu e foi acordado por uma carícia. 
A única coisa que o fez atravessar o rio eram as luzes que via ao longe. 
Atravessou sem medo, já o conhecia. 
Não havia o menor sinal dos raios. Apareciam ao longe. 
Outros veículos vinham sempre em sentido contrário sempre passando por ele na estrada que continuava estreita. Lágrimas. 
As luzes indicavam a cidade mas ela estava longe muito longe. Ele sabia que lá estaria até voltar ao ponto onde tudo é LUZ.  
A escuridão o fustigava. 
Ele mantinha as mãos firmes no volante e quando entrava pelo deserto mirava a cidade. 
Troncos lançados eram retirados e dificultavam o avanço, mas ele ia, sabia fazer parte da preparação, afinal de onde partira lhe foi dada esta missão: Reintegrar-se. 
As vezes tinha lembranças dos momentos antes da chegada.
A cidade continuava longe..

Gaurulhos set/2023

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Oi pai, tudo bem?


Amanhã seria seu aniversário.

O coração dói

A saudade dói

Afinal, a ausência dói.

Não estou escrevendo isto como uma forma de me redimir de algo que tenha feito e que não deveria.

Não, não é isto.

Tivemos alguns entraves?
Tivemos.

Nós não nos entediamos na maneira de ver o mundo.

Normal. E entraves respeitosos onde a posição de cada um foi exposta e muitas vezes não aceitas pela outra parte. Mas...

E sua peleja maior durou pouco tempo.

Fostes poupado, por certo não tinhas vestes sujas.

Antes de vir embora fui ver sua última e eterna morada, estás junto à mamãe – outra dor imensa.

Onde estás não há dor. 
A dor fica aqui para os que ainda não foram.

Sob muitos aspectos trilhamos os mesmos caminhos, eu não parei.

A distância física e com a minha mania de não preocupa-lo nem sempre te contava sobre mim. 
Sei que entenderias.

Ah a serraria, a gleba três, o barracão, a igreja de madeira (pequeninha), a Chácara Primavera, a Gastão Vidigal.
São tantas lembranças.

A mais dolorida lembrança: vem reconhecer...

Oi pai, tudo bem?

Se você pode fazer  isto aproveite.





QQ lugar do planeta 01 de maio de -ainda- 2020




terça-feira, 28 de abril de 2020

Não pode ser uma Ode. (ainda)

Há muito que não sinto o vento que vem do meu oriente.  

Na verdade é  mais que vento: é luz.


Protocletos, a coragem, aquele da mesma casa do portador da chave.


Difficile est ad cor meum ouvir o silêncio sepulcral.


Tantum in imagine videre memoriae com tanto zelo guardada.


Acredito que como me foi dito um sorriso pode alegrar uma multidão em volta, mas...


De que adianta o grito miserável


Se ouvidos e olhos ouvem e veem o mundo e não escutam ou olham para o que por duas, quiçá três vezes tem por padroeiro aquele que repousa eternamente em Campos de Estrelas?


Por isto não pode ser uma ode e de fato, ainda, não é.


Temer por qual razão?


Não sei eu que ela é libertadora?


Não sei eu que ela me livrará?


Quando a angústia foi maior que meu suporte


Não sei eu que


O meu socorro dela virá?


Não sei eu que


Lá no “grande breu”


Não haverá mais ouvidos ou olhos


Nada mais poderá ser professado?


Eu não mais poderei dizer

Mesmo que queiras ouvir

O quanto és TUDO aquilo que já te disse.

Então como ouvir sua doce voz?

Como me alegrar com teus encantos?


Temer aquilo que é certo e que nunca falhará


Aquilo que uma vez por todas findará.


Não há oração


Não há petição


Que impeça a anóxia final


Que pela ausência, hoje, já é um sinal.


Talvez eu volte outra vez


Não sei se saberei


Não sei se saberás


Quem serei eu?


Quem tu serás?


Desta vez estamos aqui


Amanhã estaremos onde?


Tanto eu andei para chegar aqui


E quando nós nos encontrarmos por aí


Por certo eu direi:


Valeu a caminhada: Eu vivi.

sábado, 4 de abril de 2020

O que virá depois?


O que virá depois?

Por primeiro,
Eu não gosto do entardecer. Me é nostálgico. Me assusta. Algumas memórias me surgem...

Por segundo, eu  não gosto do outono. Estação meio besta. Odeio este ar frio. Adoro o frio de verdade, -20 -25º C, mas este ar frio...

Mas vamos lá que o besteirol está a toda.

Este período, não a quarentena, do coronavírus, será um divisor de águas.

Vamos parar com esta falácia de que a humanidade sairá mais “humana”. Não sairá não. A evolução espiritual se dá pelo tempo, pela busca do aperfeiçoamento – o elevar espiritual - certo é que,  aqueles que já estavam na trilha sairão menos afetados e claro mais elevados. Os demais continuarão como estavam ou piores por se revoltarem. 

Principalmente pelas vindas e idas é que se eleva junto a vontade de regeneração.

Quem era bom continuará sendo, quem não...

A Nova Era a era de aquário tão propalada estará definitivamente “instalada” em alguns anos e sim mudará devagar as NOVAS consciências.

Quanto aos conceitos morais, aplica-se a mesma afirmação acima. Ou tinha e manteve ou não tinha e continuou sem. (1)

 A tudo isto eu quero dizer que é o indivíduo quem decide mudar, e ao decidir recebe o influxo divino para isto.

Quem fez isto, acidental ou não, acabou por mandar um recado: Não mexa conosco, temos a defesa. E recebeu também um duro recado: Não se brinca de Deus  e  qualquer que tenha sido o ato recebeu um carma para muito tempo...

Vamos começar a sair desta situação em Maio, há esperança no horizonte.

Sairá fortalecido o amor de verdade. Quem sair desta unido será para sempre. A quarentena será um divisor de águas no amor também.

Serão implementados métodos de vigilância em saúde mais aprimorados.

Necessário será que empresas não químicas/farmacêuticas entrem no setor de saúde, não com medicamentos, mas com outras abordagens, tais como: “nanorobots”, microrganismos “treinados” para células alvo etc. As farmacêuticas jamais farão isto.

Haverá mais recursos para pesquisas, grandes investimentos na prevenção, incrementos na base da pirâmide com investimentos e saneamento básico etc.

 O emprego será fortemente impactado com a efetiva implementação do Home Office.

Grande  adesão ao delivery.  Drones fazendo entregas de tudo. Muitas lojas físicas desaparecerão. PREPARE-SE monte o seu E-Commerce.

E por favor parem de dizer que isto vem de Deus. NÃO VEM. Tem a permissão dele? TEM. Mas Ele mesmo e sob Suas ordens a Grande Fraternidade Branca e os Mestres ascencionados, que nos pedem auxílio, trabalham para a nossa libertação.

E não se desesperem. Quando decidimos vir sabíamos que passaríamos por isto. Sabem a história do coelho e da raposa? (2)

A CHINA FICARÁ MAIS RICA E TENTARÁ DOMINAR O PLANETA QUANDO SE DARÁ O INICIO DA  III WW.  VOLTAREMOS PARA A IDADE MÉDIA.


(   (1)    – Sabemos que espíritos não evoluídos rondam os humanos a fim de saciar seus vícios através de nós. Neste período eles também estão de quarentena. Devemos vigiar porque voltarão com grande avidez. Vícios à quem não sabe exatamente tudo que é englobado nesta palavra pesquise no Google.

(   (2)    A história: o coelho, sendo inteligente, para fugir da raposa entra no espinheiro e por saber se comportar lá dentro fica ileso. A raposa, estúpida, tenta entrar e se machuca toda. Assim temos que ser: COELHOS.

     Elias, 4/4/4 - portais abertos hoje as 23:45 horário de Brasília.




quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Caminhos e caminhadas


Caminhos e caminhadas. 

(republicado - do meu antigo e apagado blog)


É muito mais fácil trilhar o caminho já aberto e ter como apoio a placas indicativas que abrir um novo.
Eu sempre ajo assim, e não é estranho ver isto nos meus escritos: Quando não houver caminhos eu crio um. A isto eu chamo de persistência, mas só quando NÃO houver um caminho.

Muitas, diria inúmeras vezes, deitei-me debaixo do zimbro e clamei que não sou melhor que meus pais, muitas e muitas vezes subi ao Monte Horebe e lá ouvi o trovão e vi a tempestade, mas foi no silêncio que ouvi minha própria consciência a me mostrar o que fazer.

Nunca quis provar para alguém ser capaz, ah! Desculpas – menti – quis provar para mim que aqueles que me achincalharam estavam errados, NÃO para eles. Isto é caminho para o sucesso, não perco tempo em me comparar em querer me igualar, elevo a cabeça e busco além do horizonte.

E pelo caminho não tive orgulho em perguntar qual a trilha mais amena e como nela chegar, em qual deles havia fontes de água pura – na travessia achamos muitas fontes envenenadas -- e pontos de repouso, um oásis. Estas são as exigências para atravessar o grande deserto que é a vida que sem manual te deixa ao relento.

Não tendo bússola olhei para as sombras para saber a direção, não tendo relógio olhei para as estrelas para saber as horas.

Acredito que a alma é universal e uma só, vez que veio de Deus e o que temos é uma fagulha dela e uma vez sendo uma só, a minha alegria se espalha por este mesmo universo assim como minhas angústias e tristezas. Se evoluo todo o universo evolui, se paro – involuir é impossível – seguro o avanço universal.

Todos nós devemos tudo a todos no sentido cármico e nesta teia ou evoluímos juntos ou paramos juntos. O problema é que não aceitamos isto, não sabemos que o que não quitamos hoje, vai ao cartório para ser cobrado amanhã e protestado com encargos ainda maiores.

Parando por aqui, talvez um dia continue.

ACEITE.


em algum lugar do planeta, fevereiro de 2011

sábado, 1 de setembro de 2018

A Flor do Algodoeiro


A Flor do Algodoeiro

Não, não sou Psicólogo, o que aprendi foi observando e vivenciando ao longo dos anos.

O texto Para quando eu aprender amar, aqui publicado tem a soma de diversas situações que observo nas redes sociais e também em ambientes nos quais convivo.
Não são necessariamente, mesmo que algumas coisas sejam pessoais, afinal vivemos em um universo de 7 bilhões de universos.

Alguns escritores  psicólogos e sociólogos, pensadores de destaque escrevem muito sobre a alma humana e eu naturalmente absorvo como conhecimento o que estes sábios escrevem.

“O caminho mais rápido para a sabedoria é ser um tolo, pois Deus resiste ao orgulhoso e dá graça aos humildes (ICo 3:18-20; Tg 4:6-10). O caminho mais fácil para a tolice é se considerar sábio, pois Deus destruirá o orgulhoso (Pv 26:12; Is 5:21; Rm 1:20-25; ICo 1:19-21; Gl 6:3). “

O motivo do título:
A flor do algodoeiro quando se abre é amarela, quando polinizada torna-se rosácea e se fecha.

E? Me perguntaria alguém.

A flor está na cor amarela para atrair seus polinizadores e quando os atrai e é polinizada altera a cor “sinalizando” não estar mais disponível. Assim são quase todas as coisas. Exceto quem tem acesso às redes sociais – ou seja os humanos -- .

Notem que os eminentes autores acima citados descrevem o relacionamento humano ainda a moda antiga, por isto o texto Para quando eu aprender amar foi publicado. O que é uma colocação vivida por um personagem nos modernos amores de hoje.

O relativismo moral e a inconsequência  ao assumir compromissos  com nos ensina Bauman  em sua “modernidade liquida” e outros como Fritz Perls  que disse que só se pode começar bem algo novo quando se fecha o velho, está banalizando todas os sentimentos HUMANOS, a empatia não existe mais – o teu sofrimento é problema seu, já tenho os meus, --- eu amo dizem os modernos “amantes”, mas amo a minha maneira. Isto que eles chamam de amor nada mais é que um convívio em uma república estudantil onde cada um tem sua vida independente, sem diálogos, troca de ideias e crescimento – quando necessário juntam-se para se acasalar como animais que, ao término do ato puramente sexual nada mais há que uma boa ducha, não há carícias ou contato além do necessário. O que nos tornou assim? O relativismo de tudo, tudo é normal nesta sociedade que definha.

Hoje a flor do algodoeiro, mesmo polinizada expõe-se o tempo todo em todas as redes esta grande vitrine expositora, quem sabe esperando um polinizador melhor para que sacie seu ego e ou resgate o já tornado cérebro reptiliano relativo aos sentimentos.

Transcrevo abaixo letras que não são minhas e acredito que você já tenha vivido ou visto isto em suas relações afetivas ou sociais.
publicado em:
https://www.psicologiasdobrasil.com.br/7-coisas-que-voce-nunca-deve-aceitar-em-um-relacionamento/

1. Um (a) parceiro (a) que não dá 100% para o relacionamento.
Apaixone-se por alguém que realmente esteja interessado em manter o relacionamento feliz, saudável e estimulante, e não por alguém que tende a se desconectar e deixar você com toda a carga, disse Carin Goldstein, terapeuta de casal e família em Sherman Oaks, na Califórnia.
“A pior coisa é estar em um relacionamento onde seu parceiro seja incapaz de refletir”, explicou. “Precisam reconhecer como suas ações afetam o relacionamento.”
2. Um (a) parceiro (a) que não consegue dizer: “Eu estava errado (a)”.
É vital que você esteja com alguém que possa admitir seus erros, disse Gal Szekely, fundador do Couples Center para terapia no norte da Califórnia.
“Você não vai querer estar com um (a) parceiro (a) que fica na defensiva e tende a transferir a culpa”, disse o especialista.
“Quando não estamos abertos a assumir a responsabilidade, não estamos abertos para aprender e mudar. E, se não pudermos mudar e crescer, não seremos capazes de nos adaptarmos às mutantes circunstâncias de nossas vidas e à evolução das necessidades de nossos parceiros.”
3. Um (a) parceiro (a) que não compartilha seu senso de humor.
A vida tende a reservar algumas rasteiras inesperadas. Para amenizar a queda, é importante que você e seu parceiro tenham um senso de humor semelhante, disse Amy Begel, terapeuta de casal e família em Nova York.
“Você precisará disso para enfrentar os altos e baixos da vida e dos relacionamentos”, contou.
“Às vezes, vejo casais em meu consultório onde um parceiro leva as coisas muito a sério. Se vocês não conseguem brincar um com o outro durante os momentos turbulentos na vida, isso não é bom para o relacionamento.” 
 4. Um  (a) parceiro (a) que não cresce com você.
Escolha alguém que queira crescer e aprender com você ao longo da vida. Não perca seu tempo com alguém que não queira melhorar, especialmente se as atitudes da pessoa realmente estão precisando de melhora”, disse Winifred Reilly, terapeuta de casal e família de Berkeley, na Califórnia.
“Quando se trata de casamento, todos nós temos muito o que aprender. Nenhum de nós começa com todas as habilidades que precisamos, ou podemos saber, com antecedência, como enfrentar os desafios inevitáveis à frente”, disse.
“Os parceiros mais bem-sucedidos são aqueles dispostos a treinar um olhar clínico sobre si mesmos e abrir mão de crenças que não são tão úteis, a fim de poder adotar novas ideias e comportamentos.”
5. Um (a) parceiro (a) que não é compassivo (a).
Se, depois de reclamar sobre seu longo dia no trabalho, seu (sua) parceiro (a) solta: “Hã, o que você disse?”, com o smartphone no ouvido, pode ser que você esteja com a pessoa errada”, disse Goldstein.
“Ter compaixão em relação ao outro é a base de qualquer relacionamento. Entrar em um relacionamento onde a outra pessoa é incapaz ou não quer se colocar em seu lugar é como tentar tirar leite de pedra. Você essencialmente estará em um relacionamento onde se sente sozinho (a).”
6. Um (a) parceiro (a) que não é seu (sua) maior fã.

Em um bom relacionamento, seu parceiro está totalmente no seu time. Ela ou ele não menospreza suas qualidades ou desencoraja seus objetivos, e, em geral, acrescenta à sua vida em vez de subtrair, disse Szekely.
“Um bom parceiro [ou parceira] apoia, torce por você, lhe ajuda a enfrentar seus medos e aumenta sua confiança”, explicou.
“Normalmente, possui algumas qualidades que você não tem e, por isso, pode complementar você de alguma forma. Quando ambos fazem isso um pelo outro, cada um se torna melhor — vocês são as melhores versões de si mesmos. Conclusão: vocês se sentem melhor na vida e são capazes de crescer juntos.”
7. Um (a) parceiro (a) que é muito dependente.
Sendo um casal, você e seu parceiro complementam a vida um do outro, mas, no final do dia, são pessoas separadas que, se necessário, podem estar bem e se sentir realizadas sozinhas, disse Begel.
“É preciso haver uma capacidade mútua para a autossuficiência. É uma qualidade extremamente importante e muito subestimada em uma parceria. Isso se encaixa na categoria de amor próprio; uma dose saudável dessa qualidade em ambos os parceiros tende a promover o respeito mútuo no longo prazo.”
TEXTO ORIGINAL DE BRASILPOST
Eu complemento com:
8 – RESPEITO, ou a falta dele.
Um parceiro(a) que não desligue o celular, não te ouve e não consegue dialogar com você.

continua
01/09/2018


“https://www.contioutra.com/a-alma-so-sossega-com-a-verdade/”