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terça-feira, 25 de novembro de 2014

O DEVER opondo-se sobre o DIREITO


Em uma empresa onde as cotas são iguais mas um dos sócios é tido como minoritário independente do esforço que fez ou faz para manter a atividade lucrativa, só pode ser entendida, esta situação, como o desejo forçado da saída deste partícipe. Clareando as ideias: quando no balanço pouco ou nada se demonstra do quanto este sócio representa no ativo, e no passivo demonstra-se o que lhes convêm, omitindo ou silenciando-se sobre aquilo que não se quer mostrar, ou que se deseja manter nas penumbras. Impondo sanções a um levantamento acurado, esta empresa tende ao fracasso.
Em qualquer lugar do planeta uma pessoa que é silenciada, resta à ela deduzir.
Deduções levam ao equívoco várias vezes. A conta não fecha, reinicia-se o processo indefinidamente. 
Não há balancetes para consultar, há sim uma gravação em alguma memória, mas não há acessos, e sabe-se quando obtém a mínima informação que esta memória é volátil, transmutada, reformulada no intuito claro de desvirtuar a linha de deduções.
A pessoa por melhor que sejam suas intenções, amargura-se e posiciona-se sempre acuado em suas próprias conclusões que sabe ela não ser o que quer, mas é impossível que tenha outra reação, subjugado, subestimado, desiste de sonhar, ou melhor, até sonha mas não tem forças para realizar, para investir.
O mundo torna-se sombrio e cinzento.
Tanto faz o porvir.
Rema o barco sem esperança ou segurança.
A minha dica pessoal é que nunca cerceiem o direito de ouvir, o de falar, porque quem é silenciado tem só perguntas caladas que o destrói, e respostas que nunca ouvirão. 
Talvez a morte dos ideais, dos sonhos já em execução sejam a resposta definitiva.
Nunca imponha regras para emudecer. É um direito sacro o falar e o ouvir aquilo que é nossa obrigação.
Melhor dizendo: há pessoas que impõem sob júdice proteção de sua obrigação, cerceando o direito alheio.
Uma sociedade regida sob esta égide, faz indubitavelmente sua própria falência.
Mas isto já é institucional, diante das cortes, nem ao juiz ou aos interrogadores se responde mais nada, é um tal de evocar a Constituição Federal, "habeas corpus", "habeas data" e em breve teremos até o "habea de cujus".
E cabe à sociedade em geral o custo e o sofrimento pelo silêncio dos culpados sentindo o sofrimento dos inocentes.
Habemos Deo
Laus Deo sursum corda et amen!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Do VIVER e do EXISTIR


Antes de começar este texto quero lembrar a todos que as palavras que aqui escrevo são as minhas verdades e por que não também meus erros? Não tentem segui-las porque não sou um missionário, um evangelizador, um padre ou pastor. Fiquei preocupado ao saber que alguns estão levando ao pé da letra o que está aqui postado, fazendo destas, palavras fortes. Leiam, reflitam e tirem vocês mesmos seus conceitos. Mas não as siga como o Caminho. Porque tudo isto não passa “Dos Erros e das Verdades” --- um texto ainda não publicado, deste escriba. Coloquei entre aspas vez que Dos Erros e Da Verdade é um livro de Louis-Claude de Saint-Martin. Título bem parecido, mas longe, muito longe da capacidade deste que agora escreve e a de Saint-Martin.
Caminhemos
VIVER e EXISTIR. Duas situações distintas.
Muitos EXISTEM poucos VIVEM.
A existência ocorre porque o indivíduo nasceu. Não é uma opção, ele apenas nasceu. VIVER, já é uma situação onde o mesmo indivíduo optou pela vida, pela passagem neste plano em plenitude.
Os que EXISTEM não deixam nada de bom registrado, talvez em um cartório de registro civil, mas para o complemento da Obra em nada foi significante. Em nada contribuiu para a evolução da humanidade, seja em que ângulo esteja eu querendo dizer: Material ou espiritual.
Já os que optam por VIVER, deixam registrado não suas pegadas na areia, deixam algo de concreto, fez parte da evolução seja ela científica, material ou espiritual. Não fazem pilastras de areias, fazem-nas de concreto usinado. São os chamados de monstros, intolerantes, desalmados por aqueles que EXISTEM. Porque os que EXISTEM não conseguem conceber que a execução de uma obra exige muito mais que passar despercebido pelo planeta. E as obras dos que VIVEM são eternas.
Quem de vocês já não observou tais fatos? Os que VIVEM são sempre invejados, alvo de críticas e tantas outras coisas que só os que EXISTEM têm tempo para praticar, já que os que VIVEM estão ocupados construindo um mundo melhor. É mais ou menos como o caso do indivíduo que ao invés de segurar a escada por onde o seu semelhante galgou degrau por degrau, ou então começar também a galgá-la, tenta derrubar, desestabilizar. Mas é típico dos que VIVEM resistir a tudo isto. Por isto é tão difícil VIVER, é muito mais fácil EXISTIR apenas, indo para o vento sopra ou estabelecer-se onde a maré os deixar, que é o contrário dos que VIVEM.
O mais importante disto é que os que VIVEM, VIVEM para os outros também, e os que EXISTEM apenas EXISTEM como urubus que aguardam pela morte, porque este é o alimento deles, sem, no entanto deixar de destilar sua dose horária de cicuta. Veneno este que eles mesmos sorvem.
Os que EXISTEM são infelizes em sua falsa felicidade, os que VIVEM são felizes em suas verdadeiras provas e dificuldades. Eis aí a grande diferença.
Os que VIVEM, levantam-se pela manhã e agradecem a Deus por mais um dia de esforço e labuta dura, e ao se deitarem agradecem por mais este dia.
Os que EXISTEM, levantam-se lamentando o porquê da cama não ser mais macia. Mas nada fazem para mudar.
Pensem então agora: Você VIVE ou EXISTE?
O mundo seria muito melhor se restassem apenas aqueles que venceram a morte. A morte diária a que são submetidos e renascem todos os dias mais fortes.

Que Deus em Sua imensa e inesgotável misericórdia nos faça ver a Luz, a Verdadeira Luz.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Amor Liquido

Duvido que leiam até o fim, uma das características dos tempos modernos é a iconografia e a preguiça da leitura.
Sobre este assunto já tenho dito e escrito, bem como meu amigo Elso Pini.
Claro que pelo menos eu estou a anos luz do Bauman, mas os pensamentos não são discordantes.
Ainda há alguns que pensam e quando estes se calarem restará o caos ético e moral.
O meu amigo Elso, hoje postou algo que merece reflexão.
Abaixo o que diz Bauman;
Estamos cada vez mais aparelhados com iPhones, tablets, notebooks, tudo para disfarçar o antigo medo da solidão. O contato via rede social tomou o lugar de boa parte das pessoas, cuja marca principal é a ausência de comprometimento. Este texto tem como base a ideia de líquido, característica presente nas relações humanas atuais, inspirado na obra "Amor Líquido" - sobre a fragilidade dos laços humanos, de Zigmunt Bauman. As relações se misturam e condensam com laços momentâneos, frágeis e volúveis. Em um mundo cada vez mais dinâmico, fluido e veloz, seja real ou virtual.
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman é um dos intelectuais mais respeitados da atualidade. Aos 87 anos seus livros publicados venderam mais de 200 mil cópias. Um resultado e tanto para um teórico. Entre eles “Amor liquido” é talvez o livro mais popular de Bauman no Brasil. É neste livro que o autor expõe sua análise de maneira mais simples e próxima do cotidiano, analisando as relações amorosas e algumas particularidades da “modernidade liquida”. Vivemos tempos líquidos, nada é feito para durar, tampouco sólido. Os relacionamentos escorrem das nossas mãos por entre os dedos feito água.
Ele tenta nos mostrar nossa dificuldade de comunicação afetiva. Todos querem relacionar-se, mas chega na hora, não conseguem. Seja por medo ou insegurança. Bauman cita como exemplo um vaso de cristal, na primeira queda, quebra. As relações terminam tão rápido quanto começam, as pessoas pensam terminar com um problema cortando seus vínculos, mas o que fazem mesmo é criar problemas em cima de problemas.
É um mundo de incertezas. E cada um por si. Temos relacionamentos instáveis, pois as relações humanas estão cada vez mais flexíveis. Acostumados com o mundo virtual, e com a facilidade de se “desconectar” as pessoas não conseguem manter um relacionamento de longo prazo. É um amor criado pela sociedade atual (modernidade líquida) para tirar-lhes a responsabilidade de relacionamentos sérios e duradouros. Pessoas estão sendo tratadas como bens de consumo, caso haja defeito, descarta-se ou até mesmo troca-se por versões mais atualizadas.
O romantismo do amor parece estar fora de moda. O amor de verdade foi banalizado, diminuído a vários tipos de experiências vividas pelas pessoas, na qual se referem a estas utilizando a palavra amor. Noites descompromissadas de sexo são chamadas “fazer amor”. Não existem mais responsabilidades de estar amando, a palavra amor é usada mesmo quando as pessoas nem sabem direito seu real significado.
Ainda para tentar explicar a relações amorosas em “Amor Líquido”, Zygmunt Bauman fala da “ Afinidade e Parentesco.” O parentesco seria o laço irredutível e inquebrável é aquilo que não nos dá escolha
A afinidade é, ao contrário do parentesco, voluntária. A afinidade é escolhida. Porém, e isso é importante, o objetivo da afinidade é ser como o parentesco. Entretanto, vivendo em uma sociedade de total “descartabilidade” até as afinidades estão se tornando raras.
Bauman fala também sobre o amor próprio. Afirma que as pessoas precisam se sentir amadas, ouvidas, amparadas ou que sintam sua falta. Segundo ele ser digno de amor é algo que só o outro pode nos classificar, o que fazemos é aceitar essa classificação. Mas com tantas incertezas, relações sem forma, líquidas, na qual o amor nos é negado como teremos amor próprio? Os amores e as relações humanas de hoje são todos muito instáveis. E assim não temos certeza do que esperar. Relacionar-se é caminhar na neblina, sem a certeza de nada. É uma descrição poética da situação.
"Para ser feliz há dois valores essenciais que são absolutamente indispensáveis [...] um é segurança e o outro é liberdade, você não consegue ser feliz e ter uma vida digna na ausência de um deles. Segurança sem liberdade é escravidão. Liberdade sem segurança é um completo caos. Você precisa dos dois. [...] Cada vez que você tem mais segurança você entrega um pouco da sua liberdade. Cada vez que você tem mais liberdade você entrega parte da segurança. Então, você ganha algo e você perde algo". Bauman
Estamos cada vez mais aparelhados com iPhones, tablets, notebooks, tudo para disfarçar o antigo medo da solidão. O contato via rede social tomou o lugar de...
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Utopia


Preciso entender que vivo em um mundo utópico. Não vivo no meu tempo. Este tempo não existe, talvez já tenha existido ou nunca venha a existir. As pessoas vivem em seu mundo individual e fazem dele toda a verdade, as suas verdades, e creem que nada ao redor as influencia ou é influenciado por elas.
Este será o fim da humanidade.
Graças a Deus.
Já falei mais
Hoje procuro mais o silêncio.
Sempre fui mais introvertido que extrovertido
Conversas só as interessantes.
Não entro em contendas,
Não por ser covarde, mas porque a sabedoria é maior que a força.
E sei que como disse Sun Tzu
O silêncio confunde o inimigo.
Quando seu inimigo estiver quieto, tome cuidado.
Isto não significa que ele está morto, está se reagrupando e
Quando bate em retirada não perdeu a batalha, pode estar vencendo a guerra.
Se me ofertares verdades amargas em um vasilhame qualquer, mesmo o mais simples dos vasilhames quebrado e com as bordas que possam ferir minha boca, eu o sorverei. Sentirei o amargor, mas em minha garganta será doce. Enchê-lo-ei com favos de mel e te devolverei.
Mas se me ofertares doces mentiras ou omissões mesmo que em um cálice de ouro cravejado de diademas, eu o entornarei sobre sua cabeça, enchê-lo-ei com cicuta e te devolverei.
Porque mentiras não são perdoáveis e aquele que "nada sabe" nada pode perdoar.
Quem vive fugindo, um dia com certeza, entra em uma rua sem saída. E daí? Não há fugas, não há escape.
De tudo o que tenho, a única coisa que posso oferecer e que não acabará jamais é meu amor. Mesmo com pedras sobre pedras.
Quando você orar para Deus e achar que Ele não escutou porque não respondeu, saiba que Ele está trabalhando para te dar a melhor resposta ou o melhor atendimento para você
Acho que tudo em que acredito morreu. Mas não mudarei meus conceitos. Quero permanecer com um coração leve e a alma pura. Quem quiser que me siga, ou eu vou só.

Fragmentos

ELIas, escrito em 25/07/2012 as 14:26

Zé Ruela

Guardadas as devidas proporções, respeitando a posição de cada um, mas mudando alguns aspectos, já que a personagem não era lâmina de barbear e em havendo muito "zé ruela" por aí, certo estava o Costinha no filme: Costinha em 3 atos e 1/2.
Há muito tempo, sempre que podia, eu via um programa que tinha um quadro "Senta que lá vem história". Hoje os valores são outros...
Melhor que montes, por mais interessantes que sejam, o momento é de altiplanos limpos e com rotas de acesso. Porque os montes cairão e os vales se encherão com seus escombros.
Quem compartilha sua Luz, não fica nas trevas. Pense nisto!!!
Algumas publicações no face com as quais não concordo:
"Viva o hoje como se não houvesse amanhã." Isto me parece viver sem responsabilidades, se for no sentido de não se preocupar com o amanhã, também não cabe porque se você não projetar seu amanhã com certeza não será como você pensaria, se pensasse.
E tem aquela do "passado, presente e futuro" qualquer alusão a isto. Discordo porque sem passado,
 você não é o seu presente, e o teu presente te fará o teu futuro.
Tem ainda a do esquecer o passado, "que isto ficou para trás etc.", o equívoco aqui é que se você esquecer o passado, dele nada aprendeu, o que foi ruim cometerá novamente e o que foi bom não aperfeiçoará. Não existe passado, presente ou futuro, tudo é tempo e tudo é presente ou passado ou futuro.

Se não perguntar-me não te darei respostas, se perguntei e não me respondestes, ainda estou esperando. Sem perguntas e sem respostas nada será claro, nem mesmo se eu fosse da cidade dos gênios. Porque há um murinho aí. E o dedo de Deus não age quando você pode agir.

Uma vez abriram a caixa de Pandora, tudo saiu e danou o mundo, menos a esperança que nela permanece.
Uma coisa é certa, quando vc mais precisa de ajuda, estar em paz e querendo encontrar Deus, mais o tinhoso te atormenta. Se ele, o tinhoso, quer te derrotar, Deus enviará anjos para te proteger e consolar. Deus é comigo, sempre foi.

A estupidez humana está na espécie. É inerente e intrínseca, só um Grande Poder pode auxiliar.

ELIas, escrito em 17/09/2012 as 23:05

Escrevendo novamente sobre emoções


Estive pensando estes dias e não consegui achar nenhuma forma de EMOÇÃO saudável.
Vejo a EMOÇÃO como um arcabouço que abarca todas as fragilidades humanas. Deus criou o mundo com RAZÃO, e em seguida “Caim por emoção matou Abel”,  pronto estava a aberta a porteira da desgraça.
A razão sempre determina que as ações devam observar o cubo, ou seja: do zênite ao nadir, de horizonte a horizonte em 360º, de leste a oeste e de norte a sul. Portanto é uma cubagem de tudo que pode ser afetado, como será afetado e qual será o resultado disto. O racional sempre sabe quais serão as reações que advirão de sua ação.
A emoção ao contrário, age no instante, age no momento e não se preocupa com o resultado final da ação. É metaforicamente como uma bola de futebol que chutada de qualquer maneira em um campo irregular e molhado, que quica em um obstáculo, resvala em um poça e afunda em um canto lamacento. Rola para o abismo sem se preocupar com o antes e o depois. O resultado disto? Isto é fácil, eles sempre acham um culpado ou um motivo para os resultados de suas atitudes emocionais. Estão sempre certos.
Quem comete um ato com razão preocupa-se com os que o cerca e consigo mesmo, os atos emocionais não se preocupa nem com ele mesmo, o praticante.
A razão nem sempre busca resultados imediatos, a emoção sempre tem este objetivo.
Acredito que os dominados pela emoção, sofrem de uma síndrome comportamental de cognição e assim sendo, merecem tratamento.
O racional aprende com observações de tudo que vê, lê, escuta ou sente, o emocional tendo olhos não enxerga, lê mas não compreende, tem ouvidos mas não ouve, sente mas não se sensibiliza.  Busca as sensações imediatistas o prazer que dói em si e nos outros, o sabor doce (para eles) da vingança, ira, ódio etc. Nada disto é atitude do racional.
Separo muito bem aquilo que parecem emoções mas são resultados de uma atitude racional.
Vejamos: O amor é racional, todas as formas, porque considera o que ama; a alegria de uma formatura  é o resultado de um ato racional. Ah o choro, este é um exemplo espetacular:  Há os que choram pela razão de não ver ou ouvir uma pessoa que parte, e os choros histéricos dos emocionais que expõe com este ato mais atos emocionais cometidos anteriormente, quais sejam: remorsos, desprezo, abandono, traições, mentiras etc.
Quando nascemos recebemos um livro em branco e nele escrevemos nossas páginas diariamente, o racional prevê o final e pode muda-la para melhor. O emocional, mesmo se tiver  um átimo de visão não reescreve , revolta-se com o mundo que ele mesmo criou e no final o culpado é o mundo. Id dominante.

Bom, chega por agora, isto não é um tratado, é um ponto de vista. Os racionais pensarão mais nisto os emocionais certamente ficarão irados.

ELIas, escrito em 31/10/.2012 as 02:20