Antes de começar este texto quero lembrar a todos que as
palavras que aqui escrevo são as minhas verdades e por que não também meus
erros? Não tentem segui-las porque não sou um missionário, um evangelizador, um
padre ou pastor. Fiquei preocupado ao saber que alguns estão levando ao pé da
letra o que está aqui postado, fazendo destas, palavras fortes. Leiam, reflitam
e tirem vocês mesmos seus conceitos. Mas não as siga como o Caminho. Porque
tudo isto não passa “Dos Erros e das Verdades” --- um texto ainda não
publicado, deste escriba. Coloquei entre aspas vez que Dos Erros e Da Verdade é
um livro de Louis-Claude de Saint-Martin. Título bem parecido, mas longe, muito
longe da capacidade deste que agora escreve e a de Saint-Martin.
Caminhemos
VIVER e EXISTIR. Duas situações distintas.
Muitos EXISTEM poucos VIVEM.
A existência ocorre porque o indivíduo nasceu. Não é uma
opção, ele apenas nasceu. VIVER, já é uma situação onde o mesmo indivíduo optou
pela vida, pela passagem neste plano em plenitude.
Os que EXISTEM não deixam nada de bom registrado, talvez em
um cartório de registro civil, mas para o complemento da Obra em nada foi
significante. Em nada contribuiu para a evolução da humanidade, seja em que
ângulo esteja eu querendo dizer: Material ou espiritual.
Já os que optam por VIVER, deixam registrado não suas
pegadas na areia, deixam algo de concreto, fez parte da evolução seja ela científica,
material ou espiritual. Não fazem pilastras de areias, fazem-nas de concreto
usinado. São os chamados de monstros, intolerantes, desalmados por aqueles que EXISTEM.
Porque os que EXISTEM não conseguem conceber que a execução de uma obra exige
muito mais que passar despercebido pelo planeta. E as obras dos que VIVEM são
eternas.
Quem de vocês já não observou tais fatos? Os que VIVEM são
sempre invejados, alvo de críticas e tantas outras coisas que só os que EXISTEM
têm tempo para praticar, já que os que VIVEM estão ocupados construindo um
mundo melhor. É mais ou menos como o caso do indivíduo que ao invés de segurar
a escada por onde o seu semelhante galgou degrau por degrau, ou então começar
também a galgá-la, tenta derrubar, desestabilizar. Mas é típico dos que VIVEM
resistir a tudo isto. Por isto é tão difícil VIVER, é muito mais fácil EXISTIR apenas,
indo para o vento sopra ou estabelecer-se onde a maré os deixar, que é o
contrário dos que VIVEM.
O mais importante disto é que os que VIVEM, VIVEM para os
outros também, e os que EXISTEM apenas EXISTEM como urubus que aguardam pela
morte, porque este é o alimento deles, sem, no entanto deixar de destilar sua
dose horária de cicuta. Veneno este que eles mesmos sorvem.
Os que EXISTEM são infelizes em sua falsa felicidade, os que
VIVEM são felizes em suas verdadeiras provas e dificuldades. Eis aí a grande diferença.
Os que VIVEM, levantam-se pela manhã e agradecem a Deus por
mais um dia de esforço e labuta dura, e ao se deitarem agradecem por mais este
dia.
Os que EXISTEM, levantam-se lamentando o porquê da cama não
ser mais macia. Mas nada fazem para mudar.
Pensem então agora: Você VIVE ou EXISTE?
O mundo seria muito melhor se restassem apenas aqueles que
venceram a morte. A morte diária a que são submetidos e renascem todos os dias
mais fortes.
Que Deus em Sua imensa e inesgotável misericórdia nos faça
ver a Luz, a Verdadeira Luz.
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