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sexta-feira, 1 de maio de 2020

Oi pai, tudo bem?


Amanhã seria seu aniversário.

O coração dói

A saudade dói

Afinal, a ausência dói.

Não estou escrevendo isto como uma forma de me redimir de algo que tenha feito e que não deveria.

Não, não é isto.

Tivemos alguns entraves?
Tivemos.

Nós não nos entediamos na maneira de ver o mundo.

Normal. E entraves respeitosos onde a posição de cada um foi exposta e muitas vezes não aceitas pela outra parte. Mas...

E sua peleja maior durou pouco tempo.

Fostes poupado, por certo não tinhas vestes sujas.

Antes de vir embora fui ver sua última e eterna morada, estás junto à mamãe – outra dor imensa.

Onde estás não há dor. 
A dor fica aqui para os que ainda não foram.

Sob muitos aspectos trilhamos os mesmos caminhos, eu não parei.

A distância física e com a minha mania de não preocupa-lo nem sempre te contava sobre mim. 
Sei que entenderias.

Ah a serraria, a gleba três, o barracão, a igreja de madeira (pequeninha), a Chácara Primavera, a Gastão Vidigal.
São tantas lembranças.

A mais dolorida lembrança: vem reconhecer...

Oi pai, tudo bem?

Se você pode fazer  isto aproveite.





QQ lugar do planeta 01 de maio de -ainda- 2020




terça-feira, 28 de abril de 2020

Não pode ser uma Ode. (ainda)

Há muito que não sinto o vento que vem do meu oriente.  

Na verdade é  mais que vento: é luz.


Protocletos, a coragem, aquele da mesma casa do portador da chave.


Difficile est ad cor meum ouvir o silêncio sepulcral.


Tantum in imagine videre memoriae com tanto zelo guardada.


Acredito que como me foi dito um sorriso pode alegrar uma multidão em volta, mas...


De que adianta o grito miserável


Se ouvidos e olhos ouvem e veem o mundo e não escutam ou olham para o que por duas, quiçá três vezes tem por padroeiro aquele que repousa eternamente em Campos de Estrelas?


Por isto não pode ser uma ode e de fato, ainda, não é.


Temer por qual razão?


Não sei eu que ela é libertadora?


Não sei eu que ela me livrará?


Quando a angústia foi maior que meu suporte


Não sei eu que


O meu socorro dela virá?


Não sei eu que


Lá no “grande breu”


Não haverá mais ouvidos ou olhos


Nada mais poderá ser professado?


Eu não mais poderei dizer

Mesmo que queiras ouvir

O quanto és TUDO aquilo que já te disse.

Então como ouvir sua doce voz?

Como me alegrar com teus encantos?


Temer aquilo que é certo e que nunca falhará


Aquilo que uma vez por todas findará.


Não há oração


Não há petição


Que impeça a anóxia final


Que pela ausência, hoje, já é um sinal.


Talvez eu volte outra vez


Não sei se saberei


Não sei se saberás


Quem serei eu?


Quem tu serás?


Desta vez estamos aqui


Amanhã estaremos onde?


Tanto eu andei para chegar aqui


E quando nós nos encontrarmos por aí


Por certo eu direi:


Valeu a caminhada: Eu vivi.

sábado, 4 de abril de 2020

O que virá depois?


O que virá depois?

Por primeiro,
Eu não gosto do entardecer. Me é nostálgico. Me assusta. Algumas memórias me surgem...

Por segundo, eu  não gosto do outono. Estação meio besta. Odeio este ar frio. Adoro o frio de verdade, -20 -25º C, mas este ar frio...

Mas vamos lá que o besteirol está a toda.

Este período, não a quarentena, do coronavírus, será um divisor de águas.

Vamos parar com esta falácia de que a humanidade sairá mais “humana”. Não sairá não. A evolução espiritual se dá pelo tempo, pela busca do aperfeiçoamento – o elevar espiritual - certo é que,  aqueles que já estavam na trilha sairão menos afetados e claro mais elevados. Os demais continuarão como estavam ou piores por se revoltarem. 

Principalmente pelas vindas e idas é que se eleva junto a vontade de regeneração.

Quem era bom continuará sendo, quem não...

A Nova Era a era de aquário tão propalada estará definitivamente “instalada” em alguns anos e sim mudará devagar as NOVAS consciências.

Quanto aos conceitos morais, aplica-se a mesma afirmação acima. Ou tinha e manteve ou não tinha e continuou sem. (1)

 A tudo isto eu quero dizer que é o indivíduo quem decide mudar, e ao decidir recebe o influxo divino para isto.

Quem fez isto, acidental ou não, acabou por mandar um recado: Não mexa conosco, temos a defesa. E recebeu também um duro recado: Não se brinca de Deus  e  qualquer que tenha sido o ato recebeu um carma para muito tempo...

Vamos começar a sair desta situação em Maio, há esperança no horizonte.

Sairá fortalecido o amor de verdade. Quem sair desta unido será para sempre. A quarentena será um divisor de águas no amor também.

Serão implementados métodos de vigilância em saúde mais aprimorados.

Necessário será que empresas não químicas/farmacêuticas entrem no setor de saúde, não com medicamentos, mas com outras abordagens, tais como: “nanorobots”, microrganismos “treinados” para células alvo etc. As farmacêuticas jamais farão isto.

Haverá mais recursos para pesquisas, grandes investimentos na prevenção, incrementos na base da pirâmide com investimentos e saneamento básico etc.

 O emprego será fortemente impactado com a efetiva implementação do Home Office.

Grande  adesão ao delivery.  Drones fazendo entregas de tudo. Muitas lojas físicas desaparecerão. PREPARE-SE monte o seu E-Commerce.

E por favor parem de dizer que isto vem de Deus. NÃO VEM. Tem a permissão dele? TEM. Mas Ele mesmo e sob Suas ordens a Grande Fraternidade Branca e os Mestres ascencionados, que nos pedem auxílio, trabalham para a nossa libertação.

E não se desesperem. Quando decidimos vir sabíamos que passaríamos por isto. Sabem a história do coelho e da raposa? (2)

A CHINA FICARÁ MAIS RICA E TENTARÁ DOMINAR O PLANETA QUANDO SE DARÁ O INICIO DA  III WW.  VOLTAREMOS PARA A IDADE MÉDIA.


(   (1)    – Sabemos que espíritos não evoluídos rondam os humanos a fim de saciar seus vícios através de nós. Neste período eles também estão de quarentena. Devemos vigiar porque voltarão com grande avidez. Vícios à quem não sabe exatamente tudo que é englobado nesta palavra pesquise no Google.

(   (2)    A história: o coelho, sendo inteligente, para fugir da raposa entra no espinheiro e por saber se comportar lá dentro fica ileso. A raposa, estúpida, tenta entrar e se machuca toda. Assim temos que ser: COELHOS.

     Elias, 4/4/4 - portais abertos hoje as 23:45 horário de Brasília.




quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Caminhos e caminhadas


Caminhos e caminhadas. 

(republicado - do meu antigo e apagado blog)


É muito mais fácil trilhar o caminho já aberto e ter como apoio a placas indicativas que abrir um novo.
Eu sempre ajo assim, e não é estranho ver isto nos meus escritos: Quando não houver caminhos eu crio um. A isto eu chamo de persistência, mas só quando NÃO houver um caminho.

Muitas, diria inúmeras vezes, deitei-me debaixo do zimbro e clamei que não sou melhor que meus pais, muitas e muitas vezes subi ao Monte Horebe e lá ouvi o trovão e vi a tempestade, mas foi no silêncio que ouvi minha própria consciência a me mostrar o que fazer.

Nunca quis provar para alguém ser capaz, ah! Desculpas – menti – quis provar para mim que aqueles que me achincalharam estavam errados, NÃO para eles. Isto é caminho para o sucesso, não perco tempo em me comparar em querer me igualar, elevo a cabeça e busco além do horizonte.

E pelo caminho não tive orgulho em perguntar qual a trilha mais amena e como nela chegar, em qual deles havia fontes de água pura – na travessia achamos muitas fontes envenenadas -- e pontos de repouso, um oásis. Estas são as exigências para atravessar o grande deserto que é a vida que sem manual te deixa ao relento.

Não tendo bússola olhei para as sombras para saber a direção, não tendo relógio olhei para as estrelas para saber as horas.

Acredito que a alma é universal e uma só, vez que veio de Deus e o que temos é uma fagulha dela e uma vez sendo uma só, a minha alegria se espalha por este mesmo universo assim como minhas angústias e tristezas. Se evoluo todo o universo evolui, se paro – involuir é impossível – seguro o avanço universal.

Todos nós devemos tudo a todos no sentido cármico e nesta teia ou evoluímos juntos ou paramos juntos. O problema é que não aceitamos isto, não sabemos que o que não quitamos hoje, vai ao cartório para ser cobrado amanhã e protestado com encargos ainda maiores.

Parando por aqui, talvez um dia continue.

ACEITE.


em algum lugar do planeta, fevereiro de 2011