Há
muito que não sinto o vento que vem do meu oriente.
Mesmo que queiras ouvir
O quanto és TUDO aquilo que já te disse.
Valeu a caminhada: Eu vivi.
Na
verdade é mais que vento: é luz.
Protocletos,
a coragem, aquele da mesma casa do portador da chave.
Difficile
est ad cor meum ouvir o silêncio sepulcral.
Tantum
in imagine videre memoriae com tanto zelo guardada.
Acredito
que como me foi dito um sorriso pode alegrar uma multidão em volta, mas...
De
que adianta o grito miserável
Se
ouvidos e olhos ouvem e veem o mundo e não escutam ou olham para o que por
duas, quiçá três vezes tem por padroeiro aquele que repousa eternamente em
Campos de Estrelas?
Por
isto não pode ser uma ode e de fato, ainda, não é.
Temer
por qual razão?
Não
sei eu que ela é libertadora?
Não
sei eu que ela me livrará?
Quando
a angústia foi maior que meu suporte
Não
sei eu que
O
meu socorro dela virá?
Não
sei eu que
Lá
no “grande breu”
Não
haverá mais ouvidos ou olhos
Nada
mais poderá ser professado?
Eu
não mais poderei dizer
Mesmo que queiras ouvir
O quanto és TUDO aquilo que já te disse.
Então
como ouvir sua doce voz?
Como
me alegrar com teus encantos?
Temer
aquilo que é certo e que nunca falhará
Aquilo
que uma vez por todas findará.
Não
há oração
Não
há petição
Que
impeça a anóxia final
Que
pela ausência, hoje, já é um sinal.
Talvez
eu volte outra vez
Não
sei se saberei
Não
sei se saberás
Quem
serei eu?
Quem
tu serás?
Desta
vez estamos aqui
Amanhã
estaremos onde?
Tanto
eu andei para chegar aqui
E
quando nós nos encontrarmos por aí
Por
certo eu direi:
Nenhum comentário:
Não é permitido fazer novos comentários.