Algumas coisas não podem ser ditas diretamente.
Coisas são transmitidas e receptadas, guardadas e se houver
interesse não podem ser esquecidas, mas resolvidas. Mas se não se fala direto é
preciso achar um meio para dizer.
Direto seria, digamos uma ofensa? Talvez, assim como um
adeus, na forma de um aceno de dentro de um ônibus também o seja para alguns.
O que causa o emudecimento na presença e largas risadas na
ausência?
O que faz olheiras?
Não pode se irritar e engasgado sorrir. Uma pedra na lata é motivo de censura. E o
peito o que carrega?
---Ei amigo, você poderia me dar uma informação? Uma
resposta nem educada nem deselegante, mas lá vem a censurante. O peito o que
carrega depois de caminhar na estrada de terra por tanto tempo procurando um
abrigo para compensar um cheque? Havia ali um local que eu conhecia. ---Vamos? E
quem convida responde: Não
Mantenha-se quieto, alguém está deixando alguma coisa no
peitoral da janela.
Ah! Ainda há as flores amarelas.
A Eldorado propaga uma música. Jeito perfeito, mesmo sem
jeito.
O sol vai sair, sorria, o dia chegou. Seria isto uma forma
de mostrar que entendeu e que está dando a resposta, a solução do problema? A
tempestade acabou.
Você sabe demais, isto não é bom.
O que é melhor: Saber, compreender e aceitar ou descobrir e
o sonho desmoronar?
Até qualquer dia, sim, você sabe, eu compreenderia.
ELIas, janeiro de 2013
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