Tempos que foram
Quando te conheci, já tinhas 20 anos,
e sempre em flores amarelas ou rosadas me recebias
mostrando que poderia me alegrar e que a vida é sempre bela
e contínua.
Por tanto tempo cuidei de você,
reguei, adubei,
podei teus ramos
e galhos secos
fiz de ti árvore frondosa
e sob sua sombra e
alegria que demonstrava
sempre me encantastes.
O tempo foi passando,
e eu te cuidando.
Era sempre uma alegria chegar e te ver,
aliás a primeira
vista que eu buscava era você.
Nesta semana que findou fui
e te vi.
Estavas ressequida
e morta minha velha árvore algodoeira,
mas mesmo assim
deixastes ainda teu tronco e ramos secos
e numa despedida
final
servistes ainda como lenha para um churrasco.
Adeus meu velho pé de algodão perene.
Agora só restam seus filhos
para alegrar meus dias
e fotos de você toda florida
árvore frondosa.
ELIas, escrito em 05/2011
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